sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Dias Iguais - Sandy participação Nerina Pallot

E aí pessoal?



Esta é a minha música predileta do álbum Manuscrito, de Sandy. Ele dá início a uma fase bem mais intimista, trazendo músicas que refletem a personalidade e as vivências da cantora. Como gosto muito desse trabalho dela, separei essa música para mostrar a vocês a minha visão sobre a letra e os sentimentos que ela desperta em mim.


Dias Iguais



A música abre com o lindo solo de piano mostrando suas delicadas notas, assim como a voz das cantoras.


Pode variar conforme a região e época do ano,  o céu vermelho me remete ao amanhecer, as coisas que esperamos ao acordar.
Ao se cobrir de azul, o dia já se iniciou.
Mesmo estando longe, ela sente o respirar de quem ela estava aguardando.


O dia se cobriu de frio, se tornou mais triste.
Aparece o Bem-te-vi. Ela o vê cantar e reflete sobre sua vida. O pássaro canta e a observa tentando esconder o seu choro, a sua solidão.

Agora, o belo refrão:

A narradora passa por dias de marasmo, dias de tristeza. O que restou para ela foi sofrer contemplando a natureza.

Com vocês, não menos importante, Nerina Pallot:


Nas mais solitárias horas da noite
Eu desenhei o céu ao meu redor
Nas horas em que a luz desaparecia
Eu apenas sonhava e esperava por você


E como um rouxinol
Meu coração partido poderia cantar
Por essas gotas amargas
E asas quebradas

Aqui percebo que se trata de outra pessoa, ao meu ver a que a primeira narradora estava esperando. Mas, ao contrário dela, sente sua falta durante suas noites agoniantes e depressivas.





Dia após dia
De cores infinitas
Estas horas intermináveis
Eu contemplei
Dia após dia
É como um rio congelado
Onde o tempo permanece

Eu sento e espero

Assim como no primeiro refrão, a narradora sofre com seus dias metódicos, de agonia e solidão. Então, resta a ela
apenas contemplar o rio que assim como a sua vida, está congelado.

A música se desenvolve com o restante da banda e temos então a fusão da voz das cantoras, que demonstra todo o sofrimento contido na saudade entre as personagens.

Por fim, a repetição do refrão inicial finaliza esta fantástica canção.



E aí? Gostou da música? Então comente. Qual foi a sensação e o sentimento que ela despertou em você? Eu gostaria muito de saber. Tem outra opinião? Ah, não gostou? Comente assim mesmo, adoro ver ideias e gostos diferentes.

Até mais.

P.S. Detesto o uso de featuring na língua portuguesa, pessoal a palavra PARTICIPAÇÃO existe no nosso dicionário, tá.



terça-feira, 8 de dezembro de 2015

1989 repaginado

E ai pessoal?

Já faz um tempinho que eu não falo sobre música, não é?

Hoje vou indicar um cover bem bacana do álbum 1989, de Taylor Swift:


Quem não se lembra do álbum Red, onde a antiga princesinha do country já caminhava timidamente pelo o universo pop? (Ouça: I Knew You Were Trouble e We Are Never Ever Getting Back).
A experiência foi tão positiva que o disco seguinte focou 100% no estilo. Sucesso de vendas, ela mostrou a sua versalidade e capacidade de se reinventar.

Porém, no post de hoje vou mostrar uma versão alternativa do 1989, voltada para o folk e completamente recriada por Ryan Adams.

Sim, é Ryan mesmo  (muita gente confunde com o Bryan Adam). Ele já participou de 2 bandas de rock que infelizmente não deram certo. Então a partir de 2000, assumiu carreira solo. Atualmente, com 41 anos é casado com a cantora Mandy Moore.



Aqui troca-se o vocal e as batidas energéticas de Swift, por uma versão tranquila e bem mais intimista. Em vários momentos, não acreditei que se tratava da mesma música. Os arranjos tem também influência do rock e country. Outra coisa legal é que ele tornou o cantor mais conhecido e está fazendo tanto sucesso quanto o original.

Chega de enrolação né, vou deixar um vídeo da música original e a versão do Ryan Adams embaixo. Espero que gostem, assim como eu gostei:


                                                                        
 Style






Blank Space





Apresentação ao vivo


Bad Blood





Wildest Dreams




Welcome to New York




Mais um ao vivo

Out of the woods





Shake it off






E aí, o que vocês acharam? Essa foi apenas uma amostra do trabalho do Ryan Adams, se vocês assim como eu gostam de ouvir músicas em novas roupagens eu deixo essa dica. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

TAG: 8 Coisas

O Blog Jovem Jornalista me convidou para responder a TAG 8 Coisas. E como sabem, TAGs acabam servindo para nos conhecermos melhor.

Confira Abaixo:


8 coisas para fazer antes de morrer

- Publicar livros.
- Conhecer outras regiões do Brasil.
- Viajar para o exterior.
- Conhecer meus amigos virtuais.
- Aprender a cozinhar bem.
- Falar mais 2 línguas fluentemente.
- Divulgar minhas ideias.
- Ser ativista em algo.


8 coisas que amo

- Saborear alimentos
- Escrever
- Estar com quem eu amo
- Ouvir músicas
- Fazer Exercícios
- Cantar
- Assistir filmes
- Jogar lol


8 coisas que eu falo

- "Uai".
- "Vam'bora".
- "Vixe".
- "Nossa Senhora!".
- "Procê vê".
- "Trem doido esse".
- "Quê qué isso?".
- "Puts".


8 roupas

- Tênis
- Sapatênis
- Camisa social
- Camisa Polo
- Jaqueta
- Bermuda
- Bota
- Camisa jeans


8 coisas/objetos que não vivo sem

- Deus
- Celular
- Fones de ouvido
- Notebook
- Bicicleta
- Arte
- Livros


8 pessoas para responder essa TAG

Balaio de Babados

Espero que tenham gostado das respostas, em breve terá mais postagens para vocês.

Até a próxima.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Eu assisti: Que horas ela Volta?




Eu sou apaixonado pelo o cinema nacional e, por ter visto vários filmes do segmento, constatei que grande parte deles retratam a realidade do nosso país - logicamente, estou excluindo dessa lista as comédias, que ocupam um espaço gigantesco nas salas.

A princípio, percebi que muito se falava (e fala) sobre o "Que horas ela volta?" e confesso que mesmo sendo elogiado por boa parte dos críticos, esperava encontrar um drama pesado.



Mas ainda bem que tive essa expectativa quebrada. Fui apresentado à Val, que é deliciosamente interpretada por Regina Casé. 

A premissa é relativamente simples. Val tomou a decisão de deixar a sua filha, Jéssica, sendo criada por outra pessoa em sua terra natal (Pernambuco) e, com o intuito de proporcionar uma vida melhor a ela, mudou-se para São Paulo. Lá, ela trabalha como empregada doméstica para Bárbara (Karine Teles) e Carlos (Lourenço Mutarelli).

"Que horas ela volta" logo no começo já dita o tom da relação entre Val e Fabinho (Michel Joelsas), que é bem mais intenso do que a que ele tem com a sua mãe - muito frequente entre domésticas e filhos de patroas. O assunto da terceirização da maternidade é tocado em várias partes do filme de maneira muito eficaz e sem ser melodramática.




Perto do vestibular da maior faculdade de arquitetura do Brasil: a FAU, Jéssica pede para ficar na casa da mãe apenas para fazer a prova. Val, enxerga neste pedido a oportunidade de estreitar o relacionamento com a sua filha.

Ao chegar de viagem, ela se depara com uma realidade na qual não acredita: sua mãe mora no serviço e, quando ela conhece a dita "família", nota-se que não concorda com a forma que a Val é tratada ali como uma cidadã de segunda classe. 


Surge então um conflito que escancara as diferentes formas de pensar dessas mulheres. Se por um lado temos a postura submissa e conformista da doméstica que nasceu sabendo o seu lugar. Por outro, temos uma jovem questionadora que tenta a todo custo se nivelar socialmente, não admitindo ser tratada como inferior. Não poderia deixar mencionar o despreparo da socialyte em lidar com as pessoas que subiram um degrau social e conseguem ter acesso a muito mais recursos do que as gerações anteriores.




Outro problema interessante é a depressão que o arquiteto Carlos passa, explicitando a artificialidade daquela organização familiar. Ele acaba se identificando com a jovem, tanto por ela querer seguir a área que ele trabalha, quanto por suas ideias visionárias. 

Inclusive é interessante o contraponto da patroa que se incomoda com essa pequena revolução provocada dentro de sua casa.

O legal de tudo é que o filme acerta na simplicidade e na leveza. Primeiro, por conta da atuação divertida e real de Casé, que constrói um humor nada caricato. Depois, temos a dinâmica dos diálogos e gestos sutis entre a doméstica e os patrões. Trata-se de uma forma educada de humilhar a pessoa.

Na tradicional frase "Ela  é praticamente da família"  , onde esse  "praticamente"  tem o poder de definir que seu lugar é da cozinha para os fundos.


Em termos técnicos não sou especialista, mas posso dizer que tudo ali tem uma função. O silêncio em muitos momentos, nos induz a refletir. Os cenários, os figurinos e até mesmo os objetos tem significados específicos nas cenas e ajudam a contar melhor a história (vide piscina, jogo de xícaras, a bandeja antiga, entre outros).
A trilha sonora, caracteriza e mostra os gostos dos personagens. A própria escolha na posição das câmeras, como a de, inicialmente, concentrar as tomadas a partir da cozinha e das áreas de serviço, mostrando o mundo da Val. Depois, expandindo o espaço físico à medida que a Jéssica explora os outros cômodos da casa. 

Eu poderia escrever um texto imenso marcando pontos que gostei, mas por hora quero só indicar esse filme maravilhoso que espero que trague ainda mais prêmios para o Brasil.



E você? Já assistiu? Se sim comente abaixo o que achou.

Até a próxima pessoal.

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Efeito Reverso



Faz quatro anos que eu malho e confesso que já obtive ótimos resultados. As minas se amarram no meu peitoral volumoso que quase rasga as minhas camisetas. Ficam loucas com os meus braços gigantes e não preciso nem de falar do meu tanquinho.

Treino seis dias por semana e, se a academia funcionasse aos domingos, treinaria sete. Considero-a como a minha segunda casa. Como ela fica perto da minha residência, dá para ir a pé. Costumo encontrar com Fábio uma quadra antes dela, ele também não mora longe.

- E aí, cara, beleza? – eu o cumprimento com um leve toque, de punho fechado.

- Tudo beleza. e você, Marcelão? – ele sorri e continuamos a caminhar rumo ao nosso destino.

- Tudo ótimo. E aí? Vai sair dos 50 quilos no supino hoje ou vai continuar sendo frango?

- Cara, eu não sou igual a você. Vou demorar te alcançar ainda.

- Frouxo.

- Vai à merda!



Sete da noite é o nosso horário. Sei que é lotado e gosto disso. Rimos dos frangos que fazem tudo errado. Trocamos ideia com os outros marombas. E não posso deixar de falar o principal: apreciamos os corpos das gostosas.

Passamos pela catraca, damos uma volta pelo ambiente , cumprimentando nossos brothers , para depois começar o nosso treino.

Fábio começa a montar seus pesos na barra do supino. Como sempre, 50 quilos.

- Cara, vou colocar mais um pouco – disse com as anilhas na mão.

- Hei, pode tirar! – ele adverte enquanto termina de colocar os seus pesos.

- São só dez.

- Eu quase morro para levantar isso e você vai colocar mais? – deita no banco.

- Relaxa, eu te ajudo – não os tiro.

- Tá bom, mas ajuda mesmo.

Ele pega na barra e começa a fazer o exercício com muito esforço, mas consegue finalizar. É minha vez. Acrescento mais 20 quilos e executo a minha tarefa com êxito. Retiro os pesos e o observo executar a sua. Desvio o olhar por alguns instantes para seção dos aparelhos de pernas e uma belíssima mulher, novamente, me chama a atenção.

- Hei! Ajuda... aqui – Fábio não consegue mais completar o movimento de levantar a barra, então eu o ajudo – Nossa, estava olhando o quê?

- Aquela princesa ali. – eu aponto para uma linda morena, de cabelos lisos, pernas torneadas e curvas estonteantes.

- Ela de novo? Cara, você não cansa de levar fora?

- Fora? Ela faz charme. Tenho certeza que está louca para dar uns amassos.

- É sério. A moça já te falou que não quer nada, vai acabar reclamando de você na recepção.

- Fica na sua. Espera, ela está vindo para cá. – imediatamente, coloco mais peso na barra e deito no banco. Percebo que ela passa por nós e deixa um delicioso aroma adocicado. Como eu gostaria de sentir mais de perto. Começo a minha série com muita dificuldade. Grito para impressioná-la - mulheres se amarram nisso - e quase derrubo a sobre meu peito. Levanto com os braços queimando e percebo que ela só passou por ali para pegar uma barra para fazer agachamento. Droga.

Fábio cai em gargalhadas.

- É sério, parte para outra. Essa não quer você.

Dou um soco em seu ombro, ele geme.

Assim que terminamos nossa série de supino, passamos para um banco mais próximo da minha presa. Utilizaremos alteres ,dessa vez , no crucifixo.

- Apenas observe – vou em direção à minha presa.

Ela executa o agachamento. Percebo que usa uma camisa regata cavada que deixa aparecer uma tatuagem diferente em suas costas. É uma espécie de mapa de uma constelação junto com vários símbolos, consigo reconhecer o pentagrama.

- É melhor eu te ajudar, esse exercício é difícil.

- Obrigada, mas já estou acostumada. Não se preocupe... se precisar de ajuda... chamo os instrutores – ela fala, buscando fôlego.

Eu decido arriscar e chego por trás dela. Ela me nota pelo reflexo do espelho.

- Você de novo?! Não se cansa de levar toco? – Ela para de fazer agachamentos.

- Calma, só queria te ajudar – dou um passo para trás.

- Já disse que não preciso de ajuda. Vou reclamar de você na gerência – ela aumenta o tom de voz.

- Tá bom, não pense que desisti – eu a provoco.

- Você não sabe com quem está mexendo, seu imbecil – ela me lança um olhar ameaçador. Sinto-me angustiado no momento em que profere essas palavras. Nunca tive essa sensação. Já senti medo algumas vezes, mas uma pessoa nunca me intimidou a ponto de me gelar o estômago. Meu corpo estremece por alguns segundos e sei que essa tensão não é por conta dos exercícios.

Aquela frase não sai da minha cabeça. O que uma mulher tão linda e tão delicada poderia fazer comigo? Será que ela namora um traficante, bandido ou alguém que possa vir a acabar com a minha vida?

Quer saber? Não vou ceder. Estou com mais vontade ainda de conhecê-la.

- Deixa eu adivinhar: levou outro fora né? – Fábio se aproxima de mim.

- Não enche! – olho ao meu redor , procurando-a, mas parece que ela desapareceu.

- Onde ela foi? – ele faz o mesmo que eu.

- Não sei. Deve ter ido embora.

- Impossível. Eu observei vocês o tempo todo. Desviei o olhar por alguns segundos e ela não estava mais ali – ele olha em direção à recepção . – Eu teria visto ela passar pela a saída.

- Que estranho...

- Muito estranho. Já sei o que vou fazer.

- Deixa ela para lá.

- Eu aposto com você que eu cato ela de jeito.

Ele retoma o treino , já desacreditando do meu objetivo. Na recepção, inicio conversa com o Paulão.

- E aí cara, beleza?

- Tudo ótimo – ele sorri . – Malhando pesado?

- Sempre, né? Cara, preciso de um favor seu.

- Diga.

- Sabe aquela novata bonitona que entrou faz uns 15 dias?

- Tem um monte de novata bonitona aqui, você tem que ser mais específico.

- A que tem tatuagem de estrelas e um monte de sinais no ombro.

- Ah sim. Sei. A da tatuagem de bruxa. Linda de morrer. Não vai me dizer que está a fim dela, ela é muito estranha – capto sua inquietação.

- Sério que você acredita em bruxaria? Você mesmo admitiu que ela é maravilhosa.

- Eu sei. Quer um conselho? – ele passa a me fitar firmemente - Procure outra. Mulher bonita tem aos montes por aí. Esse negócio de ocultismo não é comigo não.

- Deixa de bobagem. Já conheci pessoas que veneram esses símbolos, não tem nada demais. Me passa o endereço dela vai. Quebra esse galho.

Ele pensa por alguns instantes, digita algo no computador, anota em um papel e depois me entrega.

- Cuidado.

- Relaxa – eu toco em seu ombro e dou um leve sorriso.

- E não vai ferrar com o meu emprego – ele fala enquanto eu já estou de costas, indo rumo ao Fábio.

- O que é isso? – Fábio se aproxima de mim.

- O endereço da Valéria.

- Não acredito – ele leva as mãos na cabeça, atônito.

No dia seguinte, acordo bem cedo para achar a casa do meu sonho de consumo. Eu começo a trabalhar numa loja de suplementos às nove da manhã, então tenho duas horas para encontrar a casa dela. Tiro minha moto da garagem e digito o endereço no GPS do meu celular. O lugar fica a cinquenta minutos de onde estou.

O frio na barriga reaparece. Respiro fundo, coloco meu capacete e acelero meu veículo.



Paro exatamente onde o dispositivo me guia.



Desço da moto e lanço um olhar panorâmico no local. De cara, noto que a casa se destoa das outras vizinhas pois não é murada, possui janelas pequenas e arredondadas, além de ter um telhado triangular. Pintada de um amarelo vívido tem se a sensação de que ela se ascende quando a luz do sol chega à suas paredes. Sem falar de sua entrada que é revestida por um belíssimo gramado.







Bom, já sei onde ela mora. Hora de ir para o trabalho. Viro-me em direção a minha moto e, de repente, alguém surge bem na minha frente.



Valéria.

- Como você apareceu aqui?! – eu pergunto atônito.

- Tenho meus métodos. Eu cansei de você. Cansei de ser assediada – ela se aproxima de mim.



- Eu já estou indo embora, não precisa chamar a polícia.



- Quem falou em polícia?



O que ela quer dizer com isso? Não entendo. Será que ela vai chamar uns caras para me espancar? Droga, tenho que ir embora.



Ela permanece me encarando fixamente, nesse instante uma forte ventania toma conta do local. Olho para o céu e noto que o tempo fechou instantaneamente. Engulo em seco. Merda, onde estou me metendo?



- Tudo bem, eu vou embora – falo tremendo e já subindo na moto.



- Você teve a sua chance. Agora vai arcar com as consequências, seu cafajeste!

Quase não a ouço praguejar. Meu objetivo é sair de perto dela o mais rápido possível.

Chega. Acabou a brincadeira.

Não sei o que aquela mulher é, mas quero distância dela. Definitivamente ela não é para mim. Olho o relógio e percebo que estou atrasado para o trabalho. Não dá tempo de me trocar. Decido ir direto.

Já na porta, noto que um homem começou a me fitar. A princípio, penso que não passa de um cliente, mas ele não entra para comprar.

- Algum problema, amigo?

- Só estou admirando a sua beleza, gata. Bem que você poderia usar umas roupas mais coladas.

- Tá maluco, meu irmão? Vaza daqui! – parto para cima dele, mas ele se esquiva.

- Foi só uma brincadeira. Ô louco, que mulher brava.

Mulher? Como assim? Neste instante, eu me lembro das palavras de Valéria. Não pode ser! Percebo que minhas roupas estão maiores que o normal. Abro a loja rapidamente e corro para o banheiro. Debruçado na pia, recolho forças para me encarar. Levanto a cabeça lentamente, e não acredito no que vejo. O cara estava certo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Apologia das Letras - Aquecimento Literário

Como vocês se preparam para uma leitura? Neste vídeo eu vou mostrar um pouquinho do meu aquecimento literário. Ah e não deixe de se inscrever no canal Apologia das Letras.


sábado, 5 de setembro de 2015

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

terça-feira, 25 de agosto de 2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Top 7#Músicas em aberturas de séries


Para você que curte assistir séries, é impossível não identificar a música de abertura da sua predileta. Eu separei aqui 7 músicas e os artistas que as interpretam.


7# Friends - I'll be there for you


A série mais antiga da lista conta com essa música que com certeza nunca saiu da cabeça de seus fãs. Ela é interpretada pela a banda The Rembrandts, composta por Danny Wilde e Phil Solem que se juntaram no começo da década de 90 e conseguiram fazer sucesso com ela. Pena que eles se separaram em 1997.


Abertura 



Música Completa








6# The Walking Dead 



Bear McCreary é o compositor responsável por um dos temas de série mais agonizante da história. Só de ouví-lo já temos a sensação de que coisa assustadora estará por vir .Ele é conhecido também por seu trabalho em Battlestar Galactica, além de ter ganhado um Emmy por seu principal título de Demons de Da Vinci para a série de fantasia que fala sobre o pintor Davinci. 



5#  Orange is the new black - You've Got Time


Regina Spektor é uma russa que acabou viajando para os Estados Unidos junto com a sua família judaica por conta de conflitos na união soviética. Seu estilo voltado para o folk music foi marcante para que não esqueçamos tão cedo da série mais nova desta lista.

Abertura


Música Completa



4# Smallville - Save me



Essa música foi muito tocada nas rádios e conseguiu promover a banda de rock alternativo Remy Zero. Os integrantes Cinjun Tate, Shelby Tate, Jeffrey Cain e Cedric Lemoyne fizeram turnês com grandes nomes como Radiohead e Alanis Morissette. É uma pena que após a morte do baterista eles não tenham mais seguido com a banda.

Abertura

Música 



3# True Blood - Bad Things



Pensa em uma música country gostosa de ouvir. Pensou? É Bad Things que fez com que ele lançasse seu álbum Red Revelations e ganhasse "Best Scream Song of the Year "(Canção do Ano) na tv a cabo. A voz marcante de Jace Everett faz muito sucesso na América do Norte.


Abertura


Música






2# Grey's Anatomy - In the Rocket

Carim Clasmann e Galia Durant

Tudo bem que sua abertura completa só foi exibida nas primeiras temporadas, mas mesmo assim, não poderia faltar aqui. Primeiro por conta das estilizações feitas com um casal se amando na cama de um hospital e depois a própria música que é viciante. A banda de pop rock eletrônico (classifiquei assim) Psapp-Cosy, fez muito sucesso com essa música e já teve outras canções tocadas em seriados como The O.C., Nip/Tuck e Sugar Rush.

Abertura



Música








1# Game of Thrones



Depois do alemão Ramin Djawadide se mudar para Los Angeles, ele trabalhou como assistente de Klaus Badelt e escreveu músicas adicionais em The Time Machine, Basic , The Recruit e Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl .
Djawadi também colaborou com RZA para a trilha de Blade: Trinity e Prison Break.
Esse tema imponente nos apresenta um ambiente de guerra e aventura que com certeza é o mais impactante e inesquecível de todos os tempos (minha humilde opinião kkk).

Abertura













Bom espero que tenha gostado e como existe zilhões de ótimas séries que eu não citei gostaria que vocês citassem nos comentários.




Até a próxima!

domingo, 22 de março de 2015

Top20# Jonas Akerlund

Você conhece esse cara?

Muita gente também não kkkkk

É que quando vemos um trabalho pronto raramente damos atenção para as mentes criadoras dele, nesse caso, estou falando de videoclipes.

Bem, esse cara é um dos diretores mais requisitados do cenário pop. Para ter ideia ele já trabalhou com Madonna, David Guetta, Colplay, Beyoncé, Rihanna, Lady Gaga, U2... a lista é extensa.

Seu visual dark é herança da banda de heavy metal da qual fazia parte: Bathory. O sueco é dono de sete prêmios no MTV Video Music Awards e um Grammy com o vídeo "Ray of Ligh"  de Madonna.

Segue abaixo a minha seleção de seus 20 melhores clipes:

20#David Guetta partipação Kelly Rowland - When Love Takes Over 




19#Roxette - The Centre Of The Heart




#18Paul McCartney - Lonely Road




#17P!nk - Sober


#16The Smashing Pumpkins - Try, Try, Try



#15Duran Duran - Girl Panic!


#14David Guetta feat Rihanna - Who's That Chick? - Night version


#13Robbie Williams - Sexed Up



#12 If I Could Fall In Love - Lenny Kravitz


#11Beyoncé - Haunted


#10Blink-182 - I Miss You



#9Lady Gaga - Telephone ft. Beyoncé

#8James Blunt - Same Mistake



#7Jennifer Lopez - Fresh Out The Oven feat. Pitbull






#6Christina Aguilera - Beautiful




#5N.E.R.D. - Hot-n-Fun (Official Version) ft. Nelly Furtado

#4Maroon 5 - Moves Like Jagger ft. Christina Aguilera


3#The Rolling Stones - Doom And Gloom



#2 U2 - Beautiful day

#1Madonna - Ray Of Light