Já parou para
pensar que parece que a sociedade está pronta? Vivemos na era dos padrões e já
temos o modelo de sucesso perfeito: cresça, sofra, apaixone-se, sofra de novo,
trabalhe, lute, sofra mais ainda, conquiste um grande emprego, case-se e vença. Quando não
encontramos sentido nisso tudo estamos condenados ao fracasso, a tristeza
profunda.
Mas o que
isso tem haver com arte? Bem, a arte é um reflexo da realidade. É uma forma de
contar de um jeito mais interessante e emocional uma história sendo fictícia ou
real. A questão é que tudo ficou tão padronizado que acabou refletindo em
filmes, livros e músicas.
A emoção
simplesmente se tornou um produto e a depressão rentável. De repente, vejo
pessoas lendo desesperadamente os livros do momento, chorando trancadas em seu
quarto à espera de um grande acontecimento em suas vidas. Ouço músicas em que
os amantes infortunados iriam até o fim do mundo, dariam o céu e o mar para ter
seus grandes “amores”. E assisto a filmes que foram feitos com um único
intuito, te fazer sentir pior do que você já está.
Depressão
virou mais que uma doença, virou um culto, um vício estendendo-se pelas as
redes sociais. É comum você ver relacionamentos maravilhosos começarem em um
dia, entrarem em crise no outro e serem superados em menos de uma semana. E também
é fato que a grande maioria dos trabalhadores estão insatisfeitos com seus
empregos. As relações entre amigos e família se tornaram curtas e vazias
também. Enfim, a listas de pessoas que não se encaixam a esses tais padrões é longa.
A Escolha
Bem,
geralmente selecionamos filmes, músicas e livros conforme o nosso humor. É
claro que cada um tem as suas preferências e a minha sugestão é: escolha aleatoriamente.
Esses conteúdos provocam sim impacto em nós, principalmente quando nos
identificamos com eles mas, associá-los ao nosso estado de humor é besteira. Por
isso, leia uma história, ouça uma música ou assista um filme por prazer,
segundo o seu gosto.
Absorvendo
Você não
precisa ficar triste o dia todo depois de assistir a um filme depressivo. Ou
vice-versa. Tudo bem que durante a leitura ou durante alguma parte da música é
normal se emocionar, mas quando você desliga o rádio ou fecha livro. Acabou. O
encanto, a história só deve estar presente no momento em que é executada.
Trazer isso para sua vida é burrice. Você não é americano (a), não é um vampiro
(a) e talvez nem esteja apaixonado (a). Mas a mídia tenta colocar no seu
cérebro que você precisa ser tudo isso senão eles não vendem.
Faça perguntas desse
tipo: “O que eu posso tirar de bom nessa história?”, “O que eu levarei para
minha vida?” , “Eu concordo com tudo que essa música diz?”
É isso ae
pessoal o bom mesmo é viver nossas vidas e escrever nossas próprias histórias.
Até mais...
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