Há
quem dica que musicais são chatos e cansativos mas eu,
particularmente curto muito. Hoje, vou falar de dois que eu realmente
emocionam.
Vou
começar com um bem infantil: Frozen.
"Frozen:
Uma Aventura Congelante" (título brasileiro), foi inspirado no conto e
fadas A Rainha da Neve e foi um sucesso de bilheteria no mundo todo.
Para se ter noção, com ampla divulgação da Disney o filme é a
segunda animação mais rentável da história, ficando atrás apenas
de Toy Story 3, ultrapassando 1 bilhão de dólares. Além disso, ele
é vencedor de Oscar de melhor animação e também melhor canção
original.
Dirigido
por Chris Buck e Jennifer Lee. Frozen conta a história das irmãs
Elsa (quando criança, Eva Bella, adolescente, Spencer Lacey Ganus e
adulta, Indina Menzel); e Anna (quando criança, Gabriele, quando um
pouco mais velha por Katie Lopez, quando adolescente por Agatha
LeeMonn e com 18 anos por Kristen Bell).
Elsa nasceu com o dom de
controlar o frio. Um dia brincando com sua irmã, acidentalmente lhe
acerta um raio de gelo. Então, seus pais decidiram isolá-la do
reino para que ela não machuque mais ninguém.
Anos
mais tarde após a morte deles, elas brigam e Elsa condena o reino a
um forte inverno. Triste, ela foge e passa a viver em um castelo de
gelo criou. Todos a encaram como uma monstra e a única
que acredita em sua inocência é sua irmã. Então ela parte junto
com Kristoff (Jonatan Groff), Sven uma rena que se comporta como um labrador e o divertido boneco de neve Olaf (Josh
Gad, versão brasileria feito pelo o humorista Fábio Porchat) para acabar com o inverno e ajudá-la a controlar tudo isso.
Se
você quer algo bem mais realista sugiro Os Miseráveis.
Dirigido
por Tom Hooper, ele conta trajetória de Jean Valjean (Hugh Jackman)
que foi preso por roubar pão para dar a sua irmã mais nova.
Inspirado em um dos musicais mais bonitos da história, adaptado da
obra de Victor Hugo. Tudo se passa no século XIX, bem no meio da
famosa Revolução Francesa. Essa é uma das maiores e mais
emocionantes dramas de todos os tempos.
Após
sua liberdade Jean tenta recomeçar sua vida, porém sofre muito
preconceito por ser um ex presidiário e também com a perseguição
com impiedoso inspetor Javert (Russel Crowe).
Ele
consegue reconstruir sua vida e acaba conhecendo Fantine (Anne
Hathaway), que trabalha arduamente numa fábrica para
sustentar sua filha Cosette (Isabelle Allen quando criança, Amanda
Seyfried quando adulta) que vive com os Thérnadier (Helena Bonham
Carter e Sacha Baron Cohen). Após descobrirem que Fantine é mãe
solteira, pois foi abandonada pelo pai de Cosette; ela é demitida.
Então, ela é obrigada a vender seu cabelo, dente e até se prostituir para
sustentá-la. Mas ela mal sabe que os Thernadier a faz de escrava gastam o pouco dinheiro que ela manda.
Doente,
Fantine morre mas, antes disso, Jean Valjean jura cuidar de sua filha e
assim a história prossegue.
Com
ele, Anne Hathaway recebeu o Oscar de melhor atriz coadjuvante. O filme também ganhou o Globo de Ouro de Melhor Musical e também pelas
atuações de Anner Hathaway e Hugh Jackman.
Qualidade
Técnica
É
incrível a evolução da Disney no quesito em detalhes. Basta
acompanhar Enrolados e Detona Raph. Não é nada fácil reproduzir a
neve em 3D tanto em termos de iluminação, cores e fotografia. Tem
várias nuances de azul, variedades de cristais de gelo e um cenário
incrível inspirado na Noruega.
Como sempre, ela capricha nas roupas,
nas estilizações dos personagens e claro e nas dublagens. As
canções foram bem escritas e traduzidas, assim não ficou algo extremamente pop
como a produtora adora fazer em seus outros musicais. Afinal seu projeto comemora os 85 anos da produtora que domina esse mercado. Frozen não é um conto de fadas convencional, quem assistir vai notar uma grande diferença nas princesas e os príncipes de Disney, dessa vez, ela optou por focar no amor fraternal, assim como ela fez na parceria com a Pixar em Valente.
Já
esse, que tal viajar para França no século XIX? Que cenário
fantástico. As Galés foram muito bem reproduzidas. A ótima
caracterização mostra realmente a miséria do povo naquela época,
diferente de A Menina Que Roubava Livros, onde é tudo bonitinho. As
sequências de cenas são ótimas, as atuações então de arrepiar.
Os
efeitos 3D serviram mais para complementar o cenário e foram
discretos, mesmo contando uma guerra o foco da produção é o
realismo.
Esse
musical é inteiramente cantando, são mais de duas horas e meia de
pura música e não enjoa. Nunca vi um elenco tão bem selecionado
como esse e me surpreendi com a escolha de Russel, Anne, Amanda e
Hugh. Nunca pensei que eles teriam vozes bonitas. As crianças também
mostraram um carisma fora do comum. Além disso, o filme tem algumas
peculiaridades próprias que vão diferenciá-lo do musical para
teatro e do livro em si, mas chega de spoilers.
Em
2 por 1, não são feitas críticas e nem avaliação profunda apenas
a indicação de 2 gêneros. Os dois focam muito no quesito amor
fraternal e são muito emocionantes. Se puderem, assistam a esses
dois musicais que foram bem recebidos pela crítica. Abaixo segue
seus respectivos trailers. Até a próxima.
Música
que eu mais gostei de Frozen:
Versão
inglesa: Let it go
Idnina
Menzel ganhou o Oscar na categoria melhor canção
Versão
portuguesa: Quer brincar na neve?
Trailer:
Canções
que eu mais gostei de Os Miseráveis
I
dreamed a dream
Look
down
Trailer:
Até a próxima e
cantem muito!